Sabes o que é que eu queria mesmo? Mas assim, não como desejo de última hora, mas como
desejo de sempre? Fugir para o Mundo,
com quem realmente valesse a pena, de sapatilhas de desporto, calções e camisa amarrada com um nó no umbigo, uns óculos de sol. Talvez um leitor de música, se fosse sozinha, e muitos sorrisos, se fosse acompanhada. Com toda a certeza, e como bem vital, a
máquina fotográfica. Queria só isso, e visitar tudo, de um canto ao outro, com tanta curiosidade e mais alguma. E no fim, depois de
ver o pôr do Sol sentada virada ao mar, cair na cama e adormecer de rosto semi-queimado.
Queria mesmo.
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